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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Dias de inverno

Estou em dias de inverno, noites tristes... escuras e sem brilho...isso durante o dia
sinto, muito sono... muita vontade de chorar...uma apatia...parece que não vai passar..

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

TRANSTORNO BIPOLAR

TRANSTORNO BIPOLAR
Há dias em que a euforia bate no céu. Em outros a depressão leva ao fundo do poço. A novidade sobre essa gangorra de emoções é que os cientistas confirmam a suspeita de que uma molécula presente no cérebro e no sangue pode apontar a predisposição para a doença (sim, é doença!) com boa margem de segurança !

É COMO LEVAR UMA VIDA DUPLA
É como levar uma vida dupla. Uma hora a euforia toma conta e leva o organismo ao seu limite de excitação, até mesmo sexual. É energia que não acaba mais, a ponto de o sono tornar-se quase desnecessário. Perde-se a capacidade de julgamento e a autocrítica e há quem se torne irritadiço. Para descrever esse estado de ânimo os médicos utilizam o termo mania. Ela é um dos extremos de uma doença caracterizada por uma profunda instabilidade de humor, o qual oscila entre esse estado eufórico intenso e o seu oposto, a depressão.

Para os portadores do transtorno bipolar doença que há poucos anos era conhecida como psicose maníaco-depressiva , encontrar o equilíbrio entre as duas pontas das emoções radicais é como tentar andar sobre um terreno movediço. "É o pessoal do oito ou 80", resume o psiquiatra Diogo Lara, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e autor de Temperamento Forte e Bipolaridade. "Diferentemente de quem tem um humor saudável, os que sofrem desse transtorno não costumam ser previsíveis ou flexíveis nem respondem com proporcionalidade aos estímulos." Acredita- se que 1% da população mundial conviva com o tipo 1 da doença, considerado o mais grave.

Pode até parecer pouco, mas na verdade o transtorno bipolar é um tormento para muito mais gente. Estima-se que cerca de 5% das pessoas tenham instabilidades de humor em algum grau. Feitos os cálculos, os brasileiros alterados somam aproximadamente 9 milhões. Muitos deles nem sabem do próprio distúrbio. Outros, ainda pior, são tratados da maneira errada. "Nesse caso o diagnóstico costuma ser esquizofrenia ou simplesmente depressão", conta o psiquiatra Jair Soares, chefe da Divisão de Transtornos do Humor e Ansiedade da Universidade do Texas em San Antonio, nos Estados Unidos.

Sabe-se que essa é uma doença em grande parte determinada pelo histórico familiar. Uma criança que tem um dos pais com transtorno bipolar apresenta uma probabilidade de 15% a 20% de manifestar o mesmo problema. Um estudo, realizado com gêmeos idênticos, mostrou ainda que, se um deles tem a doença, o risco de o outro também vir a ser uma vítima é de 80%.

A mais recente descoberta sobre a origem do mal vem de um grupo de pesquisa do Hospital das Clínicas de Porto Alegre. Os cientistas andavam em busca de uma pista sobre a relação entre o transtorno bipolar e a molécula BDNF (sigla em inglês para fator neurotrófico derivado do cérebro), cuja atuação na memória já era bem conhecida. As evidências dessa ligação ficaram muito claras em seu estudo.

IMAGEMTXTO trabalho mostrou que os bipolares têm menos BDNF no sangue do que as pessoas normais. "E notamos que, quanto menores os teores no sangue, maior a gravidade da doença", revela um dos autores do trabalho, o psiquiatra Flávio Kapczinski, responsável pelo Laboratório de Psiquiatria Experimental do hospital gaúcho. Como os níveis dessa molécula são ditados pela genética, a esperança é de que ela possa vir a ser um marcador da doença. O teste ainda é experimental, mas deverá se tornar rotina médica nos próximos anos.

Igual a todo distúrbio da mente humana, porém, a bipolaridade também é determinada pela maneira como lidamos com as adversidades. "Muitas vezes pode-se até herdar o gene que leva a uma predisposição, mas, sem um evento estressante, o transtorno não se desenvolve", afirma o psiquiatra Beny Lafer, professor da Universidade de São Paulo e coordenador do grupo de pesquisa em transtorno bipolar do Hospital das Clínicas da capital paulista. "Em caso de estresse emocional ou abuso de drogas, os riscos ficam de quatro a cinco vezes maiores."


RELATO VIVO
IMAGEMTXTKAY REDFIELD JAMISON é psiquiatra, cientista, professora de uma das mais prestigiadas instituições acadêmicas dos Estados Unidos, a Universidade Johns Hopkins. E sofre de transtorno bipolar. Num inusitado caso de atividade de pesquisa que se mistura com experiência pessoal, ela se tornou uma das maiores especialistas do mundo naquilo que ainda prefere chamar de doença maníaco-depressiva. O relato de sua convivência com o transtorno, muitas vezes apavorante, embora carregado de esperança, está no livro Uma Mente Inquieta, editado no Brasil pela Martins Fontes.
É a história de quem atravessou o deserto do descontrole. "A doença maníaco depressiva deforma seus pensamentos, estimula comportamentos aterradores, destrói a base da razão e, com enorme freqüência, solapa o desejo e a vontade de viver", escreveu Kay Jamison. "É uma doença sem par pelo fato de proporcionar vantagens e prazer que, como conseqüência, levam a um sofrimento quase insuportável."
MANIA DE ARTISTA
A bipolaridade de alguns criadores famosos
• ERNEST HEMINGWAY (1899-1961)
O escritor americano, autor de clássicos como O Velho e o Mar, levou uma vida conturbada. Nos seus últimos anos, descobriu que tinha doença maníaco depressiva e insônia. Aos poucos, com o fracasso dos tratamentos, sua condição mental se deteriorou até que ele cometeu suicídio.
• LUDWIG VAN BEETHOVEN (1770-1827)
A vida pessoal do compositor alemão foi marcada pela luta contra a surdez, deficiência que não o impediu de continuar compondo peças que se tornaram fundamentais para a música ocidental. De acordo com seus biógrafos, também era depressivo e tinha períodos maníacos, o que, na definição atual, o colocaria entre os bipolares.
• VINCENT VAN GOGH (1853-1890)
O pintor holandês, que ficou famoso não só pelas telas, mas por ter cortado um pedaço da própria orelha, é considerado o mais célebre bipolar do mundo artístico. Segundo os críticos, a instabilidade do seu humor pode ser notada também nos quadros.
Você pode ser bipolar?
Responda às perguntas abaixo e descubra se você tem algum grau de bipolaridade

1. Você se considera com muitos altos e baixos de humor?
2. Precisa estar sempre fazendo algo ou buscando coisas novas?
3. Já teve vários momentos de apatia ou tristeza sem motivo aparente?
EM COMPARAÇÃO COM OUTRAS PESSOAS VOCÊ...
1. ...já ficou muito alegre e radiante ou irritável sem motivo aparente?
2. ...já teve fases com muitos planos, falando mais rápido, alto e bastante?
3. ...já se arriscou demais em alguns momentos?
4. ...já teve fases ou dias de se vestir de um jeito bem mais chamativo?
5. ...gasta mais dinheiro com prazeres, futilidades ou aparência?
6. ...apresenta mais dificuldade para manter as coisas em ordem e tende à dispersão?
7. ...já teve impulsos exagerados em relação a comida, drogas, sexo ou compras?
8. ...já teve momentos de maior confiança em que se sentiu muito especial?
9. ...muda de planos e objetivos com extrema facilidade?
10. ...demonstra instabilidade profissional ou nos relacionamentos afetivos?
11. ...tende a se magoar ou a se irritar quando alguém o critica ou desagrada?
RESULTADO:
Se você marcou de uma a três respostas "sim", é pouco provável que tenha algum grau de bipolaridade. De quatro a sete respostas "sim", é provável que você tenha algum grau de bipolaridade. Oito ou mais respostas "sim" indicam que é muito provável que você tenha algum grau de bipolaridade. Reflita e, se for o caso, procure ajuda.
ABRIL 2006


http://saude.abril.com.br/edicoes/0272/medicina/conteudo_128498.shtml?pagin=3

VOU ALIMENTAR MEUS SONHOS

Vou sonhar com as estrelas
Porque elas me trazem luz e brilho.
Vou sonhar com o arco-íris
O colorido me lembra a alegria do palhaço e a simplicidade do sorriso.
Vou sonhar com as crianças
Elas me trazem de volta, a pureza e a inocência.
Sou sonhar com a natureza nela vou respirar o ar puro que busco, verei pássaros voando...
Vou sonhar com os anjos...
Com eles ficarei em paz e estarei serena.
Vou alimentar meus sonhos... Neles terão muitas estrelas, luas, sóis, arco-íris, sorrisos, palhaços, natureza, encantamento, paz e serenidade para toda a legião que me cerca.

Sabedoria

As corujas são o símbolo da filosofia e da pedagogia devido a inteligência, astúcia, sensibilidade, visão e audição super potente das corujas.
A coruja tem visão 180% superior ao do homem.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR

Transtorno bipolar

Como categorizado pelo DSM-IV e pelo CID-10, o transtorno bipolar ou distúrbio bipolar é uma forma de transtorno de humor caracterizado pela variação extrema do humor entre uma fase maníaca ou hipomaníaca, hiperatividade e grande imaginação, e uma fase de depressão, inibição, lentidão para conceber e realizar idéias, e ansiedade ou tristeza. Juntos estes sintomas são comumente conhecidos como depressão maníaca.
História

A depressão maníaca foi inicialmente descrita em fins do século XIX pelo psiquiatra Emil Kraepelin, que publicou seu conhecimento da doença em seu Textbook of Psychiatry. Existem dois tipos principais do distúrbio bipolar: com predomínio de depressão (tipo II) e com predomínio de mania (tipo I).

Introdução
O transtorno bipolar do humor, também conhecido como distúrbio bipolar, é uma doença caracterizada por episódios repetidos, ou alternados, de mania e depressão. Uma pessoa com transtorno bipolar está sujeita a episódios de extrema alegria, euforia e humor excessivamente elevado (hipomania ou mania), e também a episódios de humor muito baixo e desespero (depressão). Entre os episódios, é comum que passe por períodos de normalidade.[1][2]

Deve-se ter em conta que este distúrbio não consiste apenas de meros "altos e baixos". Altos e baixos são experimentados por praticamente qualquer pessoa, e não constituem um distúrbio. As mudanças de humor do distúrbio bipolar são mais extremas que aquelas experimentadas pelas demais pessoas. Veja ciclotimia para uma versão moderada deste distúrbio.

O doente de distúrbio bipolar é também comumente chamado de "maníaco-depressivo" por leigos (e por alguns psiquiatras do século vinte), entretanto, este uso não é popular atualmente entre os psiquiatras, que padronizaram o uso de Kraepelin do termo depressão maníaca para descrever o espectro bipolar como um todo, que inclui tanto o distúrbio bipolar como a depressão; eles agora utilizam distúrbio bipolar para descrever a forma bipolar da depressão maníaca.[3]

A natureza e duração dos episódios variam grandemente de uma pessoa para outra, tanto em intensidade quanto em duração. No caso grave, pode haver risco pessoal e material.

A doença pode se manifestar em crianças, porém talvez pela dificuldade em identificá-la, se manifesta em grande parte em adultos, por volta dos 15 a 25 anos.[1][2]

Euforia e depressão

O paciente de bipolaridade pode chegar ao extremo da depressão seguida de suicídio e, no outro extremo, a euforia de tentar escrever um livro num só dia, por exemplo.

Euforia

Saber lidar com as situações extremas é quase decisivo e a maior dificuldade: o bipolar quase nunca percebe quando está hiperagitado. Quando percebe, recusa-se a aceitar o fato, e pior, tanto num caso quanto no outro, gosta de estar eufórico. Resiste firmemente a tomar medicamentos; abusa de drogas e álcool; gasta suas finanças de forma descontrolada; torna-se impulsivo, irascível, promíscuo e inconsequente. O senso crítico e moral podem ficar seriamente comprometidos nesta fase da doença.

Sintomas da depressão[4][5]
O individuo deprimido em geral se sente abatido, quieto e triste. Pode dormir muito, como uma fuga do convívio, reclamar de cansaço em tarefas simples como escovar os dentes, apresentar traços de baixa auto-estima e de sentimentos de inferioridade. Demonstra pouco interesse pelos acontecimentos e coisas e pode se isolar da família e amigos.

O indivíduo pode se sentir, nesta fase, culpado por erros do passado, e fracassos em sua vida e de seus familiares. Pode haver irritabilidade, lamentos, e auto-recriminação.

Pode haver um distúrbio do apetite, tanto para aumentá-lo, como para diminuí-lo. O deprimido pode apresentar queda na sua imunidade, o que o deixa mais predisposto a contrair doenças. Em alguns casos a depressão pode se manifestar de forma psicossomática, e o indivíduo pode apresentar algumas doenças de causa psicológica, que normalmente se caracterizam por dores pelo corpo ou cabeça.

Há uma queda da libido e o indivíduo se afasta de seu companheiro, se o possuir.

É comum nesta fase pensamentos suicidas, uma vez que o indivíduo se sente mal em sua vida e sem energia para mudá-la. A conseqüência mais grave de uma depressão pode ser a concretização do suicídio.

Sintomas da Euforia (Mania)
[Na fase eufórica o indivíduo pode apresentar sentimentos de grandiosidade, poderes além dos que possui e grande entusiasmo. O indivíduo passa a dormir pouco, tornar-se agitado.

Pode falar muito, ter muitas idéias ao mesmo tempo.

Há uma alteração na libido e o indivíduo tem um aumento do desejo sexual.

O indivíduo perde a inibição social, podendo passar por situações vexatórias por falta de senso crítico.

Nesta fase é comum os indivíduos se endividarem ou perderem muito dinheiro, comprometendo até bens de família. Durante os delírios de grandeza os gastos são muito acima do que sua realidade permitiria. Devido ao grande otimismo, é possível que o indivíduo empreste dinheiro a pessoas a quem mal conhece, e que podem estar aproveitando-se da situação.

São comuns manias como perseguição, realização de sonhos (reformas, viagens, compras) que a primeira vista podem até parecer normais.

No tipo de THB com surtos psicóticos, é comum nesta fase que o paciente tenha alucinações e delírios de grandeza.

Tratamento
O distúrbio bipolar é uma patologia que acomete cerca de 1,6% da população hoje em dia. No entanto, hoje é tratável. As alarmantes trocas bruscas de humor, todavia, podem ser controladas pelos medicamentos conhecidos.

Equivocada é a idéia de que a bipolaridade seria estar hiper contente pela manhã, triste à noite e com um sentimento médio à tarde. Tal idéia não traduz a bipolaridade. Na verdade a bipolaridade pode vir a se manifestar nos dois pólos da doença: depressão e mania. Hoje há remédios de última geração que controlam com sucesso qualquer alteração de humor para esses dois pólos da doença.

Os portadores da bipolaridade geralmente são pessoas que se destacam nas actividades que exercem, principalmente no que condiz à arte (Mozart, Van Gogh, Vivien Leigh, Schumman, Jaco Pastorius) e à política (W. Churchill, Ulisses Guimarães).[6]

Com o uso de medicamentos adequados e de apoio psicológico, é perfeitamente possível atravessar períodos indefinidamente longos de saúde e ter vida plena.[7][8]

O tratamento exige acompanhamento profissional, o uso fiel e bem monitorado dos medicamentos adequados e o comprometimento do paciente em buscar para si uma vida melhor. O apoio e a compreensão da família ou de amigos chegados são de grande valia ao doente.
Como controlar
Regularmente[8]

Acompanhamento médico e psicoterápico
Uso da medicação prescrita conforme recomendação médica.
O uso da medicação é particularmente importante porque é muito comum o paciente de bipolaridade interromper a terapia medicamentosa. A interrupção no uso do medicamento recomendado, via de regra, desencadeia novos episódios da conduta característica a essa condição: estados de depressão mais intensa e maior exaltação na euforia
Restrição ao uso de álcool, drogas e cafeína
Vida saudável com horas de sono suficientes e em horário regular, alimentação equilibrada e atividade física adequada